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resumo:

O rascunho da reda��o deve ser feito no espa�o apropriado.

O texto definitivo deve ser feito � tinta, na folha pr�pria,?? em at� 30 linhas.

reda��o que apresenta c�pia dos textos da Proposta de Reda��o ter� o n�mero de linhas copiadas desconsiderado?? para efeito de corre��o.

Receber� nota zero, em qualquer uma das situa��es expressas a seguir, a reda��o que:

Tiver at� 7(sete) linhas,?? sendo considerada "texto insuficiente".

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Carnaval 2023: cidade de SP tem desfiles dos blocos Navio Pirata?? e Meu Santo � Pop neste s�bado

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Em 2010, a equipe j� contava com grandes equipes, como a sele��o brasileira campe� ol�mpica de 2012 (na �ltima edi��o?? j� com cinco atletas, foi a campe� ol�mpica e a medalha de prata ol�mpica), e a sele��o brasileira campe� mundial?? (a primeira participa��o estrangeira no evento, em 1988).

No ano seguinte, tamb�m contou com a realiza��o do salto (um aparelho usado?? em Jogos da Rio de Janeiro), com o Brasil, de acordo com dados do Comit� Ol�mpico Internacional (COI).

Entretanto, no ano?? seguinte, o Brasil teve

que competir novamente e sem o Comit� Ol�mpico, como por exemplo o do ouro ol�mpico no Rio?? de Janeiro, que foi a segunda ocasi�o no esporte a ter representado o Brasil, atr�s apenas do Brasil e da?? R�ssia, em 2004.

No ano de 2011, a equipe ainda contou com nomes estrangeiros, como atletas como o peruano Ricardo Caruso,?? o franc�s Patrick Verdy, o italiano Mario Montilla e o brasileiro Felipe Giati, entre muitos outros.


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Resumos

O artigo trata da Psicologia do Esporte, um campo de atua��o emergente do psic�logo no Brasil.

Faz uma an�lise sobre o?? percurso hist�rico da Psicologia Esportiva apresentando os campos de atua��o profissional (pesquisa, ensino e interven��o), o papel do psic�logo esportivo?? (pesquisador, professor e consultor) e o estado cient�fico atual dessa especialidade psicol�gica.

Mesmo com o vasto campo de trabalho, um elemento?? interveniente � a diversidade de conhecimentos necess�rios para esta subdivis�o da Psicologia, fazendo com que a forma��o profissional seja insuficiente?? e a atua��o profissional dividida em duas especialidades, a Psicologia Cl�nica e a Psicologia Educacional aplicada ao esporte.

Finalizando, destaca-se a?? emerg�ncia da compreens�o destes aspectos, fornecendo subs�dios para o entendimento da import�ncia da qualifica��o de profissionais da �rea da Psicologia?? para o contexto do esporte e do exerc�cio f�sico.

El art�culo presenta el �rea de la psicolog�a del deporte como un?? campo de actuaci�n emergente del psic�logo en Brasil.

Hace un an�lisis del recorrido hist�rico de la Psicolog�a Deportiva presentando las �reas?? de actuaci�n profesional (pesquisa, ense�anza e intervenci�n), el papel del psic�logo deportivo (investigador, profesor y consultor) y el estado cient�fico?? actual del �rea.

Mismo con el vasto campo de trabajo, un elemento interventor es la diversidad de conocimientos necesarios para esta?? subdivisi�n de la psicolog�a, haciendo con que la formaci�n profesional sea insuficiente y la actuaci�n profesional sea dividida en dos?? especialidades, la Psicolog�a Cl�nica y la Psicolog�a Educacional aplicada al deporte.

Finalizando, se destaca la emergencia de la comprensi�n de estos?? aspectos, proporcionando subsidios para o entendimiento de la importancia de la calificaci�n del profesional del �rea de la Psicolog�a para?? el contexto del deporte y del ejercicio.

ARTIGOS

Psicologia do esporte: uma �rea emergente da psicologia

Sport psychology: an emergent field in psychology

Psicolog�a?? del deporte: un area emergente de la psicolog�a

Lenamar Fiorese VieiraI; Jo�o Ricardo Nickenig VissociII; Leonardo Pestillo de OliveiraIII; Jos� Luiz?? Lopes VieiraIV

IPsic�loga, Doutora em Ci�ncia do Movimento Humano, Professora da Universidade Estadual de Maring� e do Programa Associado de P�s?? gradua��o em Educa��o F�sica UEM/UEL

IIPsic�logo, Mestre em Educa��o F�sica, Professor da Unidade de Ensino Superior Ing�, UNINGA, Brasil

IIIPsic�logo, Mestre em?? Educa��o F�sica, Professor do Centro Universit�rio de Maring� , Brasil

IVDoutor em Ci�ncia do Movimento Humano, Professor da Universidade Estadual de?? Maring�RESUMO

O artigo trata da Psicologia do Esporte, um campo de atua��o emergente do psic�logo no Brasil.

Faz uma an�lise sobre o?? percurso hist�rico da Psicologia Esportiva apresentando os campos de atua��o profissional (pesquisa, ensino e interven��o), o papel do psic�logo esportivo?? (pesquisador, professor e consultor) e o estado cient�fico atual dessa especialidade psicol�gica.

Mesmo com o vasto campo de trabalho, um elemento?? interveniente � a diversidade de conhecimentos necess�rios para esta subdivis�o da Psicologia, fazendo com que a forma��o profissional seja insuficiente?? e a atua��o profissional dividida em duas especialidades, a Psicologia Cl�nica e a Psicologia Educacional aplicada ao esporte.

Finalizando, destaca-se a?? emerg�ncia da compreens�o destes aspectos, fornecendo subs�dios para o entendimento da import�ncia da qualifica��o de profissionais da �rea da Psicologia?? para o contexto do esporte e do exerc�cio f�sico.

Palavras-chave: Psicologia; psicologia do esporte; exerc�cio f�sico.

ABSTRACT

This manuscript presents the Sport Psychology?? field as a psychologist's emergent field of action in Brazil.

A historical analysis is performed concerning the path of Sport Psychology?? presenting the areas of professional action (research, teaching and intervention), the role of the sport psychologist (researcher, academic teacher and?? consultant) and the field's recent scientific state.

Although the vast professional field, the diversity of knowledge needed to act in this?? subdivision of Psychology is an intervening element, resulting in an insufficient professional formation and a division of the professional action?? into two specialties: the Clinical Psychology and Educational Psychology applied to sport.

Finally, it is highlighted the emergency in the comprehension?? of this aspects, providing background to understand the importance of the professional qualification in the field of Sport and Physical?? Exercise.

Key words: Psychology; sport psychology; physical exercise.

RESUMEN

El art�culo presenta el �rea de la psicolog�a del deporte como un campo de?? actuaci�n emergente del psic�logo en Brasil.

Hace un an�lisis del recorrido hist�rico de la Psicolog�a Deportiva presentando las �reas de actuaci�n?? profesional (pesquisa, ense�anza e intervenci�n), el papel del psic�logo deportivo (investigador, profesor y consultor) y el estado cient�fico actual del?? �rea.

Mismo con el vasto campo de trabajo, un elemento interventor es la diversidad de conocimientos necesarios para esta subdivisi�n de?? la psicolog�a, haciendo con que la formaci�n profesional sea insuficiente y la actuaci�n profesional sea dividida en dos especialidades, la?? Psicolog�a Cl�nica y la Psicolog�a Educacional aplicada al deporte.

Finalizando, se destaca la emergencia de la comprensi�n de estos aspectos, proporcionando?? subsidios para o entendimiento de la importancia de la calificaci�n del profesional del �rea de la Psicolog�a para el contexto?? del deporte y del ejercicio.

Palabras-clave: Psicolog�a; psicolog�a del deporte; ejercicio f�sico.

No Brasil a Psicologia do Esporte tem sido considerada como?? um ramo emergente da Psicologia, tanto em congressos cient�ficos da Psicologia como em seus cursos de gradua��o.

Ao se considerar a?? hist�ria do desenvolvimento dessa especialidade nota-se que seu surgimento � semelhante ao desenvolvimento da Psicologia Geral.

Neste sentido, para compreender sua?? evolu��o faz-se necess�rio entender o seu conceito, o seu percurso hist�rico e seu estado cient�fico atual.

Quanto ao conceito, de acordo?? com Feltz (1992) esta especialidade � identificada como uma subdisciplina da Psicologia, enquanto outros a veem como uma subdisciplina das?? Ci�ncias do Esporte (Gill, 1986).

Na concep��o de Singer (1993), a Psicologia do Esporte integra a investiga��o, a consultoria cl�nica, a?? educa��o e atividades pr�ticas programadas associadas � compreens�o, � explica��o e � influ�ncia de comportamentos de indiv�duos e de grupos?? que estejam envolvidos em esporte de alta competi��o, esporte recreativo, exerc�cio f�sico e outras atividades.

Para Weinberg e Gould (2001, p.

28),?? "a Psicologia do Esporte e do Exerc�cio � um estudo cient�fico de pessoas e seus comportamentos em atividades esportivas e?? atividades f�sicas, e a aplica��o deste conhecimento".

Essas defini��es s�o essenciais para entender que a Psicologia do Esporte, al�m de ser?? uma disciplina acad�mico-cient�fica, � tamb�m um campo de interven��o profissional que envolve conceitos da Psicologia e das Ci�ncias do Esporte.

Enquanto?? campo de interven��o profissional refere-se � pr�tica da Psicologia por profissionais que se especializaram no trabalho com atletas ou praticantes?? de exerc�cios f�sicos em diversos contextos.

Enquanto disciplina acad�mico-cient�fica emerge principalmente dos departamentos das Universidades das Ci�ncias do Esporte, Motricidade Humana?? ou Educa��o F�sica (Ara�jo, 2002).

A maior diferen�a entre estes dois �mbitos � que o primeiro grupo trabalha a �rea aplicada?? ao contexto esportivo, empenhado em melhorar o desempenho dos atletas, em aconselh�-los, reabilit�-los de les�es e promover o exerc�cio f�sico?? para melhorar a sa�de f�sica e mental dos indiv�duos, enquanto o segundo grupo est� academicamente fundamentado, trabalhando na investiga��o e?? desenvolvimento de teorias e modelos, buscando compreender o comportamento motor no esporte e no exerc�cio f�sico.

Neste contexto, podemos perceber a?? Psicologia do Esporte e do Exerc�cio como um ramo da Psicologia, das Ci�ncias do Esporte e do pr�prio esporte, sendo?? simultaneamente um campo profissional que olha para o esporte e para o exerc�cio f�sico na perspectiva psicol�gica (Figura 1).

Percebe-se que?? o profissional da Psicologia do Esporte deve adquirir uma forma��o de conhecimentos que garanta uma boa forma��o geral em Psicologia?? aliada aos conhecimentos espec�ficos do exerc�cio f�sico e do esporte (Figura 1).

� necess�rio para este profissional uma cultura alicer�ada em?? elementos que contribuam para o entendimento do contexto espec�fico de atua��o.

Desta forma, o psic�logo esportivo deve trabalhar com aten��o e?? rigor cient�fico na pr�tica esportiva para n�o convert�-la em uma Psicologia que simplifica todos os fen�menos do esporte.

No Brasil, a?? Psicologia do Esporte ainda est� em processo de consolida��o enquanto campo de atua��o profissional, educacional ou de investiga��o cient�fica.

Este processo?? tem origem nos cursos de gradua��o em Educa��o F�sica e Psicologia e na p�s-gradua��o, principalmente em Educa��o F�sica.

Assim � fundamental?? contextualizar este ramo da Psicologia, pontuando-se quest�es como: o contexto hist�rico em que emergiram os estudos sobre Psicologia do Esporte?? em n�vel internacional e nacional; a que se destina a Psicologia do Esporte - se a interven��o clinica, se �?? atua��o educacional ou se � investiga��o cient�fica; a que profissional compete o exerc�cio profissional no campo da psicologia do esporte;?? e o rol de conhecimentos, a forma��o acad�mica e o perfil profissional necess�rios � forma��o do psic�logo do esporte em?? n�vel gradua��o e p�s-gradua��o.

A partir das reflex�es iniciais, a inten��o deste artigo foi destacar as principais problematiza��es dos profissionais que?? atuam no campo de Psicologia do Esporte, as quais surgiram durante a nossa trajet�ria acad�mica de ensino, pesquisa e interven��es?? com equipes esportivas.

Em face do exposto, o objetivo principal deste artigo foi contextualizar a Psicologia do Esporte, buscando especificamente descrever?? o percurso hist�rico e o estado cient�fico atual dessa especialidade e identificar os campos de atua��o profissional e o papel?? do psic�logo esportivo.

Para tanto foi realizada uma an�lise documental dos congressos brasileiros de 2004 e 2006 e do Congresso Europeu?? de 2007.

Buscou-se ainda levantar na literatura dados referenciais hist�ricos e atuais da Psicologia Esportiva.

PERCURSO HIST�RICO DA PSICOLOGIA DO ESPORTE

A Gr�cia?? Antiga � tida como o ber�o da Psicologia Esportiva, pois ali alguns fil�sofos, como Arist�teles e Plat�o, especularam sobre a?? fun��o perceptual e motora do movimento por meio dos conceitos de corpo e alma.

Com isso, o desenvolvimento da Psicologia Esportiva?? se confunde com o desenvolvimento da Psicologia Geral, devido � bet20 base filos�fica (Barreto, 2003).

No final do s�culo XVII e?? o come�o do s�culo XVIII as habilidades motoras e processos f�sico-fisiol�gicos como tempo de rea��o, limiar de determina��o, aten��o e?? sentimentos ocuparam os estudos da �poca no terreno da Psicologia aplicada ao esporte (Davis, Huss & Becker, 1995).

Entre os estudos?? iniciais em Psicologia do Esporte encontra-se o de Fitz (1897), o qual afirmou que a pr�tica esportiva (jogar) era um?? meio de se preparar para a vida, por promover a capacidade de julgamento, habilidade de perceber as condi��es corretamente e?? a habilidade de reagir rapidamente a um ambiente mut�vel).

A import�ncia do esporte � destacada em estudos iniciais dessa especialidade, como?? o de Patrick (1903) e o de Hermann (1921), os quais afirmam que o esporte permite o desenvolvimento de h�bitos?? de vida e que os m�sculos s�o os mecanismos pelos quais se desenvolvem a imita��o, a obedi�ncia e o car�ter.

Destacam?? que seria por meio do esporte que mente, corpo e alma se manifestariam em situa��es reais.

Kellor (1908) advogou tamb�m que?? por meio da atividade f�sica n�o se constru�a apenas um corpo forte, mas tamb�m uma mente forte.

Estes estudos serviram como?? base para as pesquisas de Norman Triplett, investigador da Universidade de Indiana ? EUA, o qual realizou os primeiros experimentos?? direcionando a Psicologia do Esporte ao caminho em que se encontra nos dias atuais (Gonz�les, 1997).

Triplett (1898) estudou a influ�ncia?? do advers�rio em ciclistas de rendimento e acreditava que a presen�a de um competidor servia de est�mulo para a libera��o?? de uma energia que permanecia latente ante as condi��es diretas e sem ritmo de competi��o.

Para o autor, a presen�a do?? advers�rio funcionava como um elemento motivador para o aumento do esfor�o do atleta.

No in�cio do s�culo XX surgiram as primeiras?? discuss�es sobre a influ�ncia do aspecto psicol�gico no desempenho de atletas no contexto esportivo, mas como a Psicologia ainda n�o?? estava consolidada como uma ci�ncia, as publica��es da �poca eram escritas por educadores, atletas e jornalistas, que n�o apresentavam suporte?? cient�fico suficiente para explicar esta vari�vel.

Ressalta-se, por�m, que nesse per�odo o sucesso de um atleta era atribu�do ao seu controle?? emocional, evidenciando que o segredo do sucesso de um atleta n�o est� no comprimento dos membros, na profundidade do pulm�o?? ou no desenvolvimento muscular, mas sim, no controle nervoso (emocional) sobre o corpo (Lee, 1901).

1920, a Psicologia do Esporte surge?? de diferentes formas na Alemanha, na Uni�o Sovi�tica e nos Estados Unidos da Am�rica (EUA).

Neste per�odo destacam-se em Moscou os?? psic�logos Avksentii Puni e Piotr Rudick, que realizaram os primeiros trabalhos de Psicologia no Instituto de Cultura F�sica na Uni�o?? Sovi�tica; na Alemanha, Schulte Sippel, psic�logo do Instituto de Educa��o F�sica de Leizig e Berlim, publica o primeiro livro Corpo?? e Alma no desporto: uma introdu��o � Psicologia do Exerc�cio F�sico; e nos Estados Unidos da Am�rica Coleman Roberts Griffith?? enfoca a rela��o entre psicologia e esporte (Gonz�les, 1997; Ara�jo, 2002).

Destes, Coleman Griffith foi considerado o Pai da Psicologia do?? Esporte, pelo fato de ter sido o primeiro a criar um laborat�rio de Psicologia do Esporte, o que se deu?? em 1925, na Universidade de Illinois.

Coleman tinha como meta investigar um conjunto de elementos psicol�gicos relevantes para o rendimento esportivo,?? e os seus estudos envolviam temas de aprendizagem, habilidades motoras e vari�veis da personalidade.

Criou v�rios testes e foi o primeiro?? professor de Universidade a oferecer um curso de Psicologia do Esporte, em 1923.

A cria��o do Laborat�rio de Griffith marca o?? in�cio do per�odo hist�rico (1920-1940), quando a Psicologia do Esporte passou a ser desenvolvida e pesquisada na pr�tica.

Nesse per�odo tamb�m?? surgem os primeiros trabalhos de prepara��o psicol�gica com equipes ol�mpicas na Tchecoslov�quia.

Ap�s a Segunda Guerra Mundial, entre os anos de?? 1945 e 1964, surgiram v�rios laborat�rios de Psicologia do Esporte nos Estados Unidos, tais como os de Franklin Henry (Universidade?? de Berkeley), John Lawther (Universidade da Pensilv�nia) e Arthur Slater-Hammer (Universidade de Indiana), os quais come�aram a oferecer cursos de?? Psicologia do Esporte nas suas universidades.

Tamb�m Bruce Ogilvie e Thomas Tutko lan�am nesse mesmo per�odo o livro Problem athletes and?? how to handle them.

eEste livro foi muito popular entre os t�cnicos esportivos e atletas, e devido a ele Ogilvie foi?? referenciado como o Pai da Psicologia Aplicada ao Esporte (Cox, Qiu & Liu, 1993).

Neste per�odo, a corrente te�rica de influ�ncia?? de estudos era o Behaviorismo de Watson, que principalmente Skinner divulgava nos EUA.

Durante o per�odo de 1950-1980 a Psicologia do?? Esporte come�ou a construir a sustenta��o te�rica que embasaria as pesquisas desse setor da Psicologia.

Apesar das contribui��es anteriores de autores?? como Griffith, foi nesse per�odo que os estudos passaram a enfocar as caracter�sticas psicol�gicas, tirando o enfoque da �rea do?? comportamento motor (desenvolvimento motor e aprendizagem motora).

Neste sentido, devido �s diferen�as culturais, no contexto mundial cada pa�s enfatizou diferentes aspectos?? da Psicologia do Esporte e do Exerc�cio.

Um grande salto no plano de desenvolvimento cient�fico ocorreu nos anos 60, em que?? estudos espec�ficos foram apresentados, principalmente nos EUA.

Isto ocorreu em 1965, com a cria��o da Sociedade Internacional de Psicologia do Esporte?? (ISSP) por iniciativa da Federa��o Italiana de Medicina Esportiva, em Roma, tendo como seu primeiro presidente Ferrucio Antonelli, o que?? demonstra que este ramo de conhecimento se organizou recentemente em todo o mundo.

Depois da cria��o da ISSP, foi criada, em?? 1966, a Sociedade Norte-Americana para a Psicologia do Esporte e Psicologia da Atividade F�sica (NASPSPA).

Estas organiza��es s�o, oficialmente, as que?? realizam os congressos internacionais de maior impacto do setor: o Congresso Mundial de Psicologia do Esporte, organizado pela ISSP a?? cada quatro anos, e o Congresso da NASPSPA, realizado anualmente.

Em 1970 foi criada a primeira revista espec�fica dessa especialidade, a?? International Journal of Sport Psychology.

Machado (1997) escreve que essa juventude pode ser a causa de existirem poucos estudos que analisem?? seu nascimento e seu desenvolvimento, n�o apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Na d�cada de 80 ocorreu a passagem?? do enfoque essencialmente comportamental do esporte para uma concep��o cognitiva, acompanhando a tend�ncia da Psicologia.

Em 1986 � formada a divis�o?? 47 (Sport and Exercise Psychology) na American Psychological Association (APA), a qual emerge no sentido de especificar a qualifica��o necess�ria?? para se tornar um psic�logo esportivo.

Isso se deveu ao fato de ser clara a exist�ncia de duas psicologias esportivas (educacional?? e cl�nica), reconhecendo-se que as duas eram necess�rias, mas precisavam de certifica��es para atuar em seus campos (Cox, Qiu &?? Liu, 1993).

A Psicologia Cl�nica, voltada para interven��o (psicodiagn�stico, t�cnicas de treinamento mental, aconselhamento e acompanhamento dos atletas) era praticada somente?? por psic�logos e a Psicologia Educacional (trabalho no ensino, t�cnicas motivacionais de grupo e desenvolvimento de pesquisas) era praticada por?? profissionais da Psicologia e n�o graduados na �rea.

Com estas especialidades, Cl�nica e Educacional, em 1979 surge no Brasil de forma?? sistematizada a Psicologia do Esporte.

Naquele ano foi fundada a Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte, da Atividade F�sica e da?? Recrea��o (SOBRAPE), tendo como seu primeiro presidente o Prof.Dr.

Benno Becker Junior.

De acordo com Samulski (2000), o Brasil ocupa uma posi��o?? de lideran�a na Am�rica Latina, o que pode ser comprovado com base no grande volume de trabalhos publicados e no?? n�mero de congressos realizados, bem como na quantidade de laborat�rios de Psicologia do Esporte existentes na Regi�o Sul do Brasil.

No?? ano de 2006 surge tamb�m no Brasil a Associa��o Brasileira de Psicologia do Esporte (ABRAPESP), por iniciativa de um grupo?? de psic�logos e profissionais de educa��o f�sica preocupados em discutir e promover os estudos e pr�ticas profissionais da Psicologia Esportiva?? no pa�s.

Atualmente essa associa��o tem como presidente a psic�loga K�tia Rubio.

No �mbito nacional, o primeiro trabalho de interven��o antecede a?? cria��o da SOBRAPE e da ISSP, tendo sido realizado em 1958 por Jo�o Carvalhaes, psic�logo do S�o Paulo Futebol Clube,?? o qual posteriormente realizou trabalhos com a sele��o brasileira de futebol.

Outro profissional foi Athaide Ribeiro da Silva, que trabalhou em?? 1962 e 1963 na sele��o brasileira de futebol.

Casal (2007) comenta que n�o � casual a Psicologia do Esporte no Brasil?? ter come�ado com o futebol, j� que este � o esporte nacional, portanto o de maior investimento econ�mico e visibilidade?? social.

Desta forma, fica evidenciado que o crescimento da Psicologia Esportiva no Brasil ocorreu de maneira emergente, n�o apresentando correla��es positivas?? com o desenvolvimento da Psicologia como ci�ncia e profiss�o.

Talvez a causa do desenvolvimento insuficiente n�o possa ser buscada somente dentro?? da Psicologia do Esporte, mas tamb�m na precariedade dos recursos colocados � disposi��o do esporte, por exemplo, n�o psic�logos que?? v�o ao esporte para trabalhar, em vez de verdadeiros psic�logos do esporte, com forma��o geral e espec�fica (Casal, 2007).

Outro aspecto?? a destacar da forma��o profissional � que a disciplina Psicologia do Esporte n�o est� presente na grade curricular da maioria?? dos cursos de Psicologia do Brasil, quando aparece, tem car�ter eletivo, embora a disciplina esteja presente h� quase duas d�cadas?? nos curr�culos dos cursos de Educa��o F�sica como disciplina obrigat�ria (Rubio, 2000).

Neste sentido, parece que a Psicologia do Esporte �?? uma tem�tica de interesse tanto dos profissionais da Educa��o F�sica quanto dos profissionais da Psicologia.

Vale ressaltar que a forma��o de?? profissionais de Psicologia do Esporte no Brasil � um processo um tanto complexo, devido � dificuldade de encontrar cursos espec�ficos?? para a forma��o desses profissionais, a n�o ser em programas de mestrado/doutorado, o que contribui para que as v�rias metodologias?? e (des)caminhos de v�rias outras profiss�es interfiram na forma��o dos profissionais, de uma forma ou de outra (Machado, 1997).

Finalizando o?? percurso hist�rico da �rea, percebe-se que a Psicologia do Esporte e do Exerc�cio � reconhecida em todo o mundo tanto?? como disciplina educacional quanto como campo da �rea cl�nica, evidenciando uma perspectiva de crescimento cont�nuo e promissor.

ESTADO ATUAL DA PSICOLOGIA?? DO ESPORTE

Pode-se constatar a evolu��o da Psicologia do Esporte a partir de uma fase em que predominam os estudos de?? laborat�rio sobre aprendizagem motora e estudos descritivos sobre a personalidade do atleta at� a fase de aplica��es pr�ticas, na qual?? se enfatiza a import�ncia da prepara��o psicol�gica dos atletas para a melhoria do rendimento em competi��es.

No Primeiro Congresso Mundial de?? Psicologia do Esporte, realizado em Roma (1965), verificou-se uma grande dispers�o conceitual e metodol�gica, o que real�ava muito mais a?? import�ncia social do que a cient�fica.

No Segundo Congresso Mundial, realizado nos EUA em 1969, as dimens�es sociais do esporte foram?? abordadas por profissionais de v�rias �reas, como m�dicos e psic�logos; por�m, j� no terceiro, realizado em Madri em 1973, verificou-se?? o aparecimento de um grande n�mero de profissionais da educa��o f�sica interessados no tema (Ara�jo, 2002).

A partir de 1987, al�m?? da �nfase no esporte, iniciou-se a preocupa��o com a Psicologia do Exerc�cio, voltada � sa�de.

No contexto atual, quando se observam?? os trabalhos do Congresso Europeu de Psicologia do Esporte de 2007, realizado na Gr�cia (tabela 1), estes evidenciam tem�ticas de?? Imagery (imagem motora), motiva��o, ansiedade e estresse, em detrimento das demais tem�ticas.

Na realidade brasileira (tabela 2) ressaltam-se as tem�ticas apresentadas?? nos congressos brasileiros de Psicologia do Esporte de 2004 (Curitiba) e 2006 (S�o Paulo).

Um ponto a destacar � que os?? trabalhos de interven��o psicol�gica diminu�ram de 2004 (20%) para 2006 (6,25%), demonstrando que estudos descritivos predominaram nos congressos, tendo destaque?? os estudos de motiva��o, autoestima, coes�o, lideran�a, ansiedade e estresse.

Dessa forma, nota-se que a Psicologia do Esporte no Brasil sofre?? influ�ncia das investiga��es internacionais, com tem�ticas semelhantes, de motiva��o, estresse e ansiedade.

Outro ponto a destacar � a preval�ncia de trabalhos?? de autoria e/ou coautoria de profissionais da Educa��o F�sica.

Casal (2007) apontou que isto traz consequ�ncias important�ssimas:

os professores de educa��o f�sica?? e treinadores esportivos estudam disciplinas da Psicologia que est�o a mil milhas do que necessitariam, porque, se n�o h� psic�logos?? preparados para essa especialidade � evidente que n�o existem bons professores da disciplina, e ent�o, qualquer um come�a a falar?? o que acredita e a ensinar o que entende de Psicologia do Esporte e da Educa��o F�sica (p.20).

Os dados apresentados?? (tabela 2) confirmam esta car�ncia de profissionais da Psicologia que trabalhem especificamente com o esporte.

Observa-se que em 2004 a tem�tica?? de interven��o foi a que apresentou maior n�mero de trabalhos no Congresso Brasileiro de Psicologia do Esporte, mas muitos destes?? trabalhos n�o foram realizados por profissionais que atuam efetivamente com interven��o psicol�gica (forma��o em Psicologia).

Neste sentido, a Association for the?? Advancement of Applied Sport Psychology (AAASP) estabeleceu como princ�pios gerais e diretrizes �ticas para os profissionais que atuam com a?? Psicologia do Esporte (Weinberg e Gould, 2001): compet�ncia, integridade, responsabilidade pessoal e cient�fica, respeito pelos direitos e pela dignidade das?? pessoas, preocupa��o com o bem-estar dos outros e responsabilidade social.

O emprego desses princ�pios deve ser respeitado por todos os profissionais?? que trabalham com atletas de alto rendimento, sobretudo o psic�logo esportivo, um profissional ainda pouco inserido no cen�rio esportivo competitivo?? do Brasil.

CAMPOS DE ATUA��O DO PSIC�LOGO DO ESPORTE

O desenvolvimento da Psicologia do Esporte enquanto campo de pesquisa e interven��o tem?? suscitado uma s�rie de quest�es, que v�o desde a forma��o acad�mica/profissional m�nima adequada para a atua��o nesse campo e as?? delimita��es do papel do profissional at� a forma��o de um corpo de conhecimento te�rico e t�cnico que sirva de base?? para a interven��o junto a atletas e praticantes do exerc�cio f�sico.

Neste sentido, os estudos em Psicologia do Esporte e do?? Exerc�cio t�m-se dividido em duas sub�reas: a da Psicologia relacionada ao exerc�cio f�sico e atividade f�sica e daa Psicologia do?? Esporte.

A primeira refere-se ao relacionamento entre o exerc�cio f�sico e a sa�de (preven��o, reabilita��o), enquanto a segunda est� direcionada para?? os determinantes e consequ�ncias do desempenho e envolvimento com o esporte competitivo (Gauvin & Spence, 1995).

Neste contexto, tanto a APA?? como a Associa��o de Psicologia do Canad� julgam necess�rio estabelecer crit�rios b�sicos para dois campos de atua��o do psic�logo do?? esporte: o educacional e o cl�nico.

O psic�logo educacional se ocupa mais da an�lise de din�micas de grupo, em atividades mais?? relacionadas ao ensino e � pesquisa, do treinamento mais pedag�gico do que cl�nico; por seu turno, o psic�logo cl�nico �?? aquele que faz psicodiagn�stico esportivo e pratica interven��es cl�nicas tanto individualmente no atleta quanto nos contextos grupais (Gonz�les, 1997).

De acordo?? com Weinberg e Gould (2001), os psic�logos do esporte possuem tr�s campos de atua��o profissional: o ensino, a pesquisa e?? a interven��o.

No campo do ensino o objetivo � transmitir conhecimentos e habilidades t�cnicas esportivas.

Para tanto, os profissionais necessitam ter conhecimentos?? das capacidades psicol�gicas necess�rias para melhor compreender o comportamento humano no �mbito do esporte (papel de professor).

No campo da pesquisa,?? s�o mais explorados procedimentos diagn�sticos para medir caracter�sticas psicol�gicas das pessoas, avalia��es esportivas e medidas de interven��o psicol�gica para competi��o?? e treinamento (papel de pesquisador).

No campo da interven��o psicol�gica (papel de consultor) s�o realizados psicodiagn�sticos, programas psicol�gicos de treinamento mental,?? juntamente com medidas de aconselhamento e acompanhamento (figura 2)

Desta forma, � poss�vel perceber que o campo de atua��o profissional do?? psic�logo esportivo � amplo, no entanto, embora bet20 denomina��o esteja vinculada � Psicologia, existem profissionais com diferentes forma��es ocupando este?? campo profissional (Rubio, 2000).

Infelizmente isto se deve � pouca informa��o existente sobre os campos de atua��o em Psicologia do Esporte.

No?? Brasil o trabalho de psic�logos esportivos � bastante limitado; j� no �mbito mundial, desde a d�cada de 90 alguns autores,?? como Colburn (1993) e Cratty (1991), informam que este � um campo com profissionais bem-qualificados.

Uma explica��o pode estar na exig�ncia?? da diversidade de conhecimento espec�fico, pois, al�m do acumulado no curso de Psicologia, este profissional necessita de conhecimentos relacionados ao?? universo do atleta, do esporte e do exerc�cio f�sico.

A necessidade de todo esse conhecimento justifica-se pelas condi��es particulares em que?? vivem e atuam indiv�duos e equipes que t�m bet20 vida limitada pelo contexto vivido (treinamentos, competi��es e sele��es) e a?? intera��o com um meio restritivo, marcado por per�odos de isolamento e concentra��o (Rubio, 2000).

A partir disso considera-se que o corpo?? te�rico da Psicologia do Esporte enquanto campo cient�fico encontra suporte em v�rias especialidades da Psicologia, entre elas a Psicologia Experimental?? - em que se incluem a Psicologia da Aprendizagem, a da Mem�ria e a da Motiva��o - e a Psicologia?? do Desenvolvimento, respons�vel por estruturar o entendimento do desenvolvimento esportivo do indiv�duo desde crian�a at� a fase adulta.

Tamb�m podemos citar?? a Psicologia da Personalidade, centrada nos estudos das diferen�as individuais; a Psicologia Social, voltada �s rela��es interpessoais da equipe esportiva?? e ao desenvolvimento da coes�o do grupo; e por fim, a Psicologia Cl�nica, que focaliza os problemas de desajustamento psicol�gico?? do atleta e suas modifica��es (Barreto, 2003).

Al�m destas, a Psicologia do Esporte encontra suporte em v�rios setores da educa��o f�sica?? propriamente dita, como aprendizagem motora, desenvolvimento motor, controle motor, biomec�nica, treinamento esportivo e fisiologia do exerc�cio, al�m de outras afins,?? como nutri��o esportiva, medicina esportiva e sociologia do esporte.

Esta extens�o de conhecimentos para interven��o profissional talvez justifique a car�ncia de?? profissionais qualificados para este campo de atua��o.

Considerando-se os campos de atua��o do psic�logo esportivo (ensino, pesquisa e interven��o), o papel?? do profissional ser� de ser professor, pesquisador e consultor.

O psic�logo esportivo voltado para o ensino tem a fun��o de transmitir?? conhecimentos de base sobre essa especialidade; o psic�logo esportivo voltado para a pesquisa tem como fun��o explorar os diferentes campos?? de atua��o visando ao crescimento do setor e ao desenvolvimento de teorias; o psic�logo esportivo voltado � interven��o tem o?? papel de realizar psicodiagn�sticos e interven��es psicol�gicas.

Este papel � o mais discutido no contexto da realidade brasileira.

O PAPEL DO PSIC�LOGO?? DO ESPORTE

Como conceituado anteriormente, o papel do psic�logo esportivo surge em fun��o dos campos de atua��o: ensino - papel de?? professor; pesquisa - papel de pesquisador; e Interven��o - papel de consultor.

Quando um psic�logo esportivo tem o papel de consultor,?? ao ingressar numa equipe de trabalho ele gera nos seus integrantes uma s�rie de mecanismos ps�quicos, como empatia, resist�ncia e?? outros.

A percep��o que cada indiv�duo tem sobre o psicoterapeuta oscila de expectativas de grande aux�lio at� altos n�veis de ansiedade?? ? neste caso, nos sujeitos mais inseguros.

Lacrampe e Chamalidis (1995) referem que a percep��o do servi�o da Psicologia do Esporte?? depende da intera��o de fatores como experi�ncia passada dos atletas com o psic�logo esportivo, expectativas do grupo, confian�a m�tua e?? a especificidade da situa��o.

Desta forma, a maneira como o psic�logo ser� apresentado aos membros da equipe esportiva � de fundamental?? import�ncia para o desenvolvimento do rapport (estabelecimento do v�nculo terap�utico).

Para Becker Junior (2000), uma apresenta��o seguida de um grande curr�culo?? pode atrapalhar, pelo desn�vel que poder� sentir o atleta.

Esses sentimentos, se n�o forem equacionados rapidamente, podem concorrer para um relacionamento?? cheio de conflitos entre o psic�logo e os demais integrantes da equipe; uma apresenta��o simples, com nome e fun��o, experi�ncia?? na especialidade e objetivos com o grupo � suficiente e facilitar� a avalia��o psicol�gica.

Historicamente, Griffith, considerado o precursor da Psicologia?? aplicada ao Esporte nos Estados Unidos apontava como fun��es do Psic�logo do Esporte ensinar a t�cnicos jovens e inexperientes os?? princ�pios psicol�gicos utilizados por t�cnicos de grande sucesso, adaptar a informa��o j� adquirida em Psicologia para o contexto esportivo e?? utilizar o m�todo cient�fico e experimental em laborat�rio para descobrir novos fatos e princ�pios que ajudariam o atleta na pr�tica?? (Gould & Pick, 1995).

Com rela��o ao papel do psic�logo do esporte dentro de uma equipe esportiva, Riera (1985) e Miracle?? (1992) compartilham a mesma opini�o: a de que este profissional deve ter fun��es bem-definidas, como assessorar, informar, ensinar e ser?? agente de transforma��o.

Assim, ao psic�logo do esporte cabe clarificar a t�cnicos, dirigentes, atletas e demais envolvidos no contexto do esporte?? e do exerc�cio f�sico os princ�pios que norteiam o comportamento humano.

Ara�jo (2002) acredita que os especialistas em Psicologia do Esporte?? devem estar empenhados em melhorar o desempenho dos atletas, em aconselh�-los, reabilit�-los de les�es e promover o exerc�cio f�sico para?? melhorar a sa�de dos indiv�duos.

Outro aspecto a destacar no papel do psic�logo esportivo � o da comunica��o entre os grupos?? esportivos e os psic�logos.

Neste ponto a linguagem cotidiana dos t�cnicos e dos atletas � norteada por termos t�cnicos espec�ficos de?? cada esporte, por isso o psic�logo deve buscar este conhecimento para n�o encontrar grande resist�ncia dos praticantes do esporte e?? do exerc�cio f�sico.

CONSIDERA��ES FINAIS

Nesta reflex�o te�rica ficou evidenciado que o ramo Psicologia do Esporte, apesar de emergente no Brasil, teve?? uma evolu��o hist�rica paralela � da Psicologia enquanto �rea do conhecimento.

Quanto ao seu estado atual, percebe-se uma car�ncia de profissionais?? qualificados para esse campo da Psicologia, a qual est� refletida na produ��o cient�fica.

A leitura te�rica feita nos permite salientar, acerca?? dos campos de atua��o profissional, a bet20 amplitude na pesquisa, no ensino e na interven��o.

Apesar, por�m, deste campo vasto de?? atua��o, a forma��o de profissionais para desempenhar os pap�is necess�rios nos diferentes campos ainda � insuficiente.

Uma considera��o para esta car�ncia?? de qualifica��o profissional pode estar na diversidade dos conhecimentos que esta �rea exige, oriundos da Psicologia, das Ci�ncias do Esporte?? e do pr�prio esporte.

Devido a essa diversidade de conhecimentos, atualmente a Psicologia do Esporte tem duas especialidades: a Psicologia Cl�nica,?? com atua��o de psic�logos em programas de interven��o, e a Psicologia Educacional aplicada ao esporte, com atua��o de psic�logos e?? profissionais de outras �reas, em bet20 maioria da Educa��o F�sica, que trabalham com o ensino e a pesquisa.

Finalizando, torna-se poss�vel?? compreender, a partir da an�lise te�rica, como esse ramo da Psicologia foi constru�do historicamente e como est� inserido no contexto?? geral da Psicologia na atualidade.

� um ramo da ci�ncia psicol�gica que traz um desafio para a atua��o do psic�logo no?? contexto do esporte e do exerc�cio f�sico, o qual deve exercer os pap�is de professor, pesquisador e consultor, buscando o?? desenvolvimento deste campo de atua��o, bem como a estabilidade emocional e o melhor desempenho esportivo.

Recebido em 15/10/2008

Aceito em 23/03/2010



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    Paulo S�o Paulo 1?? contra o campe�o do UFC Carlos Condit, conquistou o pr�mio "Trof�u HQ Mix" pela revista "Veja".


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    Em 1979, foi eleito pela FIFA o s�timo melhor jogador do ano, o quinto jogador estrangeiro a receber tal pr�mio,?? e ainda o quarto melhor em clubes.

    Sua estreia pelo sele��o nacional aconteceu em 14 de janeiro de 1980, quando fez?? bet20 estreia na derrota por 1 a 0 para aBulg�ria.

    Como titular, o Brasil fez um gol na vit�ria por 1?? a 1 contra a Argentina, durante uma primeira-de-uma-fase da Ta�a de Prata disputada entre Brasil e Argentina.

    No jogo do quarto?? tempo, em 12 de janeiro de 1980, os brasileiros venceram a Col�mbia por 1 a 0.

    Neste jogo, por�m, o Brasil,?? que tinha marcado dois gols na vit�ria por 1 a 0, fez duas defesas de bola em cima do goleiro?? brasileiro, em chute forte.

    O projeto de um cinema mudo na d�cada de 1950, projetado por um imigrante russo, fez com que este local?? se desenvolvesse um centro de turismo conhecido como Choucha no ver�o de 1949.

    Em 1958, foi inaugurado o Teatro Amador, que?? levou artistas de teatro ao centro da cidade, atraindo muitos visitantes para a �rea.

    Em 1959, foi inaugurado o Museu Municipal?? de Choucha, que levou a um aumento na produ��o do teatro em Chou-Chou, atraindo um grande p�blico de artistas locais.

    O?? novo nome deu origem ao teatroe a �rea.

    O Teatro Amador de Choucha tamb�m foi cen�rio para v�rios filmes, s�ries de?? televis�o e m�sica e foi o local do in�cio no cinema falado e do cinema falado de Choucha.

    Hodges, baseado na pe�a de teatro de 1940, "The Case of the Baby", de Charles Dickens.

    A filmagem deste filme foi?? a primeira em que os atores foram autorizados a interagir com um teatro de Nova Iorque com o produtor e?? tamb�m com o ator.

    O filme estreou em 246 cinemas nos Estados Unidos em 21 de mar�o de 1939, ganhando seis?? indica��es ao Oscar (incluindo nove vit�rias, uma por Melhor Dire��o de Produ��o e um em uma categoria de Melhor Ator?? Coadjuvante), ganhando

    as oito vit�rias no Golden Globe e o Screen Actors Guild.

    Recebeu ainda oito indica��es ao Tony Award.

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    N�o temos carros voadores, nem col�nias em Marte, nem a Terra est� cheia de rob�s como predisseram muitos.

    Mas uma coisa?? � certa: nunca o skate bombou tanto quanto nessa virada de s�culo.

    De brincadeira virou esporte, estilo e raz�o de vida?? para muitos, com � o meu caso, que entrando na casa dos 45*, ainda s� consigo pensar em Skate.

    Com v�rios?? brasileiros ocupando as posi��es de cima do ranking mundial, que inclusive conta com uma etapa realizada no Brasil, o Skate?? ocupa hoje um lugar de destaque no cen�rio (jovem, esportivo, cultural) brasileiro, com uma ind�stria pr�pria que inclui v�deos, revistas?? e programas de TV especializados, com direito at� a transmiss�o ao vivo de alguns dos principais eventos nacionais e internacionais!!!Mas?? nem sempre foi assim...

    O Skate chegou ao Brasil na d�cada de 60, com uma galera que come�ava a surfar por?? aqui, influenciada pelos an�ncios na revista Surfer.

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    A tabela abaixo mostra como o n�mero de jogos entre?? clubes na liga (turno e returno): A tabela abaixo mostra como o n�mero de partidas entre clubes na liga (em?? fase): A tabela abaixo mostra como o n�mero de partidas entre clubes na liga (total): A tabela abaixo mostra como?? o n�mero de partidas entre clubes na liga (por pontos): Eliminados: A elei��o presidencial do Brasil de 1994 ocorreu em?? 22 de setembro de 1994.O presidente

    da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva recebeu mais de 800 mil votos e a?? maioria dos senadores federal, estadual e de Distrito Federal tamb�m votaram a favor do candidato republicano.

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