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Conte�dos

Este plano de aula de educa��o f�sica apresenta a defini��o do jogo popular queimada, que est� inserido$5 minimum deposit online casinodiversas culturas populares, abordando os seus elementos relacionados, como: objetivo, tempo, espa�o e regras acordadas entre as pessoas.

Defini��o de jogo e jogo popular e seus elementos relacionados: objetivo, tempo, espa�o e regras.

Di�logo igualit�rio e consenso.

Objetivos

Ao final desta aula, espera-se que os e as estudantes compreendam a queimada como um jogo inserido$5 minimum deposit online casinodiversas culturas populares, com objetivos, nomes, tempos, espa�os e regras acordadas entre as pessoas.

O objetivo � que os e as estudantes sejam capazes de: a) entender o que � jogo e jogo popular; b) compreender como funciona a rela��o entre objetivo, regras, espa�o e tempo dentro do jogo; c) acordar regras e resolu��es de conflitos, praticando a democracia deliberativa e o di�logo igualit�rio; e d) criar um jogo, acordando$5 minimum deposit online casinogrupo quanto aos elementos anteriores.

Ensine tamb�m:

Futsal: conceito, t�cnica e t�ticaEsportes de marca

Educa��o f�sica: veja 30 planos de aula para o ensino fundamental e m�dioPalavras-chave:Queimada.Jogos populares.

Previs�o para aplica��o:6 aulas (50 min./aula)

Materiais utilizados:

� Bolas de borracha variadas (ao menos uma m�dia e duas pequenas).

� Coletes para facilitar a divis�o das equipes.

� Garrafas pet, na mesma quantidade que o n�mero de estudantes.

As garrafas devem estar com um pouquinho de �gua no fundo, para que n�o sejam derrubadas com o vento durante o jogo.

Proposta de trabalho:

Ser� proposta uma sequ�ncia de aulas na qual ser�o trabalhados e retomados os conceitos de jogo e de jogo popular, bem como os elementos relacionados (tempo, espa�o, objetivo e regras), por meio dos jogos de queimada e de suas varia��es regionais.

Esses planos podem compor blocos de aula expandidos, que trabalhem a introdu��o aos jogos e/ou esportes, jogos como manifesta��es culturais e apresenta��o dos elementos da cultura corporal, podendo se estender pelo contraste e similaridades entre jogos e esportes.

Ser�o propostas viv�ncias variadas de jogos de queimada, situa��es de di�logo e um trabalho a ser realizado$5 minimum deposit online casinogrupo.

As aulas podem ser ministradas no formato de aulas duplas ou individuais, cabendo ao/� professor/a adaptar da melhor maneira as atividades ao tempo dispon�vel para a aplica��o.

Ser�o descritas orienta��es gerais para as aulas, tendo como base os princ�pios da aprendizagem dial�gica (AUBERT et al, 2020), que buscam promover aprendizagem de qualidade e melhora da conviv�ncia entre as pessoas.

A aprendizagem dial�gica tamb�m se articula com o conceito de democracia deliberativa para a condu��o dos processos de resolu��o conjunta de problemas e conflitos.

Esperamos que este plano colabore com$5 minimum deposit online casinopr�tica docente.

1� Etapa: Conhecimentos, conceitos e princ�pios trabalhados$5 minimum deposit online casinoaulas

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os jogos, junto das brincadeiras, correspondem a atividades exercidas voluntariamente pelas pessoas, com delimita��o de tempo, espa�o, regras ou modos de jogar/brincar acordados entre elas.

A variabilidade dos elementos dos jogos e brincadeiras se associam aos aspectos socioculturais das comunidades das diferentes regi�es do mundo e, por meio dessas intera��es entre as redes de pessoas, os jogos e as brincadeiras v�o sendo passados de gera��o para gera��o, assim como transformados, ao passo que outros jogos s�o criados.

De forma gen�rica, assim se compreende o jogo classificado como popular (BRASIL, 2018).

Pode-se afirmar que, para esse momento da aprendizagem, uma das diferen�as centrais entre o conceito de jogo e esporte reside no fato de que, nos esportes, o tempo, o espa�o e as regras est�o previamente definidos.

A BNCC defende a diferencia��o entre dois entendimentos para o jogo, uma na qual o jogo � o conte�do$5 minimum deposit online casinosi e outra que utiliza do jogo como ferramenta pedag�gica para ensinar outro conte�do, como quando se utiliza do jogo dos 10 passes$5 minimum deposit online casinoum treino de futebol para praticar a manuten��o da posse de bola$5 minimum deposit online casinoequipe.

As duas formas s�o v�lidas, por�m neste conjunto de aulas iremos trabalhar com a compreens�o do jogo como conte�do$5 minimum deposit online casinosi e seus elementos, representados$5 minimum deposit online casinojogos de queimada.

Considerando que a rela��o entre tempo, espa�o e regras � determinada pelo acordo entre o grupo de pessoas envolvidas na atividade, enfatiza-se a import�ncia da qualidade das intera��es entre os e as estudantes, tanto para a cria��o (ou modifica��o) das regras quanto na execu��o da atividade$5 minimum deposit online casinosi.

Assim, � preciso trabalhar com par�metros que prezem por rela��es igualit�rias, para que esses processos sejam firmados por meio do di�logo igualit�rio, de forma solid�ria e com respeito a todas as pessoas.

Os princ�pios da aprendizagem dial�gica (AUBERT et al, 2020) s�o base para a promo��o de altos n�veis de aprendizagem, assim como espa�os e rela��es livres de viol�ncia.

Tais princ�pios s�o: di�logo igualit�rio, intelig�ncia cultural, transforma��o, aprendizagem instrumental, cria��o de sentido, solidariedade e igualdade de diferen�as.

Em primeiro lugar, o di�logo igualit�rio defende a fala respeitosa e a escuta atenta, sem que as pessoas queiram validar seus argumentos pelo poder que possuem diante de um grupo (AUBERT et al, 2020).

Nas aulas, promova o di�logo igualit�rio, considerando igualmente os diferentes pontos de vista, desde que n�o firam os direitos humanos, oferecendo um espa�o seguro para estabelecer os acordos por meio da argumenta��o das pessoas, e n�o da manipula��o, coer��o ou convencimento (SAND�A; GONZ�LEZ; L�PEZ, 2014).

Valorize a intelig�ncia cultural das diferentes pessoas, pois todas t�m condi��o de compreens�o e argumenta��o sobre os assuntos que afetam a pr�pria vida (AUBERT et al, 2020).

Cuide para que, nas aulas, os diferentes tipos de saber sejam reconhecidos e dialogados entre si, promovendo avalia��es de outras formas de conhecimento, para al�m da habilidade motora, por exemplo (SAND�A; GONZ�LEZ; L�PEZ, 2014).

A transforma��o visa a supera��o das desigualdades sociais (AUBERT et al, 2020), e torna-se presente quando, nas aulas de educa��o f�sica, todas as pessoas t�m igualdade de oportunidades para alcan�ar os mesmos resultados de aprendizagem � independentemente do g�nero, orienta��o sexual, ra�a, etnia, n�vel de habilidade e composi��o corporal (SAND�A; GONZ�LEZ; L�PEZ, 2014).

Com o princ�pio da aprendizagem instrumental, busca-se superar as situa��es de aula nas quais n�o ocorrem algum aprendizado de fato (AUBERT et al, 2020).

Esse princ�pio demarca a import�ncia do planejamento, com objetivos e m�todos bem definidos para viabilizar uma aprendizagem efetiva e de qualidade (SAND�A; GONZ�LEZ; L�PEZ, 2014).

Com a cria��o de sentido, busca-se aproximar o que se produz na escola e o que acontece fora dela (AUBERT et al, 2020).

Viabilizar, nas aulas, a participa��o da comunidade, o fortalecimento das rela��es solid�rias entre crian�as e jovens e a corresponsabilidade pela qualidade da conviv�ncia, tudo gera sentido de vida e motiva��o para as pessoas$5 minimum deposit online casinosuas rela��es, nas atividades que realizam e nos espa�os que ocupam (SAND�A; GONZ�LEZ; L�PEZ, 2014).

A solidariedade preza pela qualidade das rela��es entre as pessoas e, por isso, � fundamental para superar exclus�o e desigualdade social (AUBERT et al, 2020).

Nas aulas, promove-se a solidariedade pelas pr�prias a��es e comportamentos, investindo na capacidade de apoio m�tuo entre as pessoas como, por exemplo, quando estudantes com mais dom�nio no assunto ou na tarefa mobilizam seus conhecimentos para elaborar formas de ensinar � o que para ele torna-se um refor�o ainda maior para a aprendizagem � e assim o faz para ajudar demais colegas (SAND�A; GONZ�LEZ; L�PEZ, 2014).

Finalmente, por meio da igualdade das diferen�as defende-se o direito que todas as pessoas t�m de viver suas diferen�as que, com base nos direitos humanos e considerando as dimens�es de aprendizagem e conviv�ncia, signifique m�ximas aprendizagens e rela��es livres de viol�ncia para todas e todos (AUBERT et al, 2020).

� por isso que, nas aulas de educa��o f�sica, � importante garantir que os espa�os sejam seguros e que todos/as os/as estudantes alcancem resultados m�ximos de aprendizagem,$5 minimum deposit online casinorespeito �s suas especificidades (SAND�A; GONZ�LEZ; L�PEZ, 2014).

2� Etapa: Viv�ncia dos conhecimentosEm di�logo:

Promova um di�logo com os e as estudantes e apresente a queimada como objeto do atual estudo, mobilizando t�picos como: qual a rela��o dos/as estudantes com a queimada, o que sabem, como jogam, com quem aprenderam e o que ela �.

Na discuss�o sobre a defini��o de queimada, apresente os conceitos principais trabalhados nas aulas: jogo popular, tempo, espa�o e regras dos jogos populares e, com esses elementos, pe�a exemplos de jogos populares � caso apare�a algum esporte nos exemplos, aproveite para enfatizar a diferen�a entre esporte e jogos, selecionada para este bloco de aulas, podendo adicionar mais elementos, caso seja adequado para o desenvolvimento potencial das crian�as.

Em jogo:

Organize a viv�ncia de, pelo menos, quatro jogos do tipo queimada, com regras diferentes.

Antes de cada viv�ncia, apresente as regras, o tempo de dura��o do jogo e o espa�o a ser utilizado.

Queimada cl�ssica: esse jogo � um tipo de queimada bem conhecido, por�m que se difere frequentemente$5 minimum deposit online casinoalgumas regras entre as pessoas, quando se re�nem para jogar.

O tempo de jogo ser� de 20 min, ou menos, caso todas as pessoas de uma equipe sejam queimadas antes disso.

O espa�o utilizado � uma quadra inteira, dividida$5 minimum deposit online casinoquatro espa�os, de forma que os fundos de quadra de cada lado representam o cemit�rio � demarcados pelo fim da �rea do v�lei ou pelo in�cio da �rea do futsal.

O desenho abaixo representa os espa�os jogados por cada equipe, que neste caso est�o separadas pelas cores verde e laranja.

? Os e as estudantes devem ser divididos$5 minimum deposit online casinoduas equipes para o jogo, que come�a com todas as pessoas de cada time, exceto uma, ocupando a �rea dos vivos.

Um time$5 minimum deposit online casinocada cor.

? Uma pessoa come�a o jogo de forma diferente, ocupando o cemit�rio do seu respectivo time para ser o coveiro.

Os jogadores/as dever�o, ent�o, "queimar" seus oponentes jogando a bola neles e nelas que, por$5 minimum deposit online casinovez, dever�o desviar e evitar serem queimados.

Entretanto, a pessoa que iniciou no cemit�rio antes mesmo de ser queimada n�o tem o poder de queimar ningu�m, podendo apenas recuperar a bola para seu time.

? Quando um/a primeiro/a jogador/a for "queimado/a", ele/ela dever� ir para o cemit�rio, pois est� morto no jogo.

O coveiro original retorna para a �rea dos vivos, recuperando, portanto, o poder de queimar as pessoas do outro time.

Essa situa��o acontece somente quando a primeira pessoa de cada time � queimada.

O coveiro original � um personagem que garante o retorno das bolas para a quadra dos vivos quando ainda n�o h� nenhum morto.

A partir da�, os mortos tamb�m passam a queimar os vivos.

? De todas as partes do corpo, a cabe�a � considerada "fria", o que significa que a queima n�o vale se pegar diretamente na cabe�a.

Uma queimada s� � v�lida se a bola pegar no corpo de uma pessoa e depois tocar o ch�o.

Ent�o, se algu�m for queimado, mas conseguir segurar a bola antes dela tocar o ch�o, ou algu�m segurar para ele/a, essa pessoa � considerada salva.

Nesse caso, quem jogou a bola torna-se um/a jogador/a queimada/o, no lugar de quem foi salvo ou se salvou.

? Objetivo: vence a equipe que queimar primeiro todos os/as integrantes da outra equipe, ou que tiver queimado mais pessoas no fim do tempo delimitado.

? As demais necessidades que surgirem poder�o ser resolvidas com acordos definidos entre todas as pessoas.

Queimada ameba:

? Essa queimada n�o tem divis�o de espa�os na quadra.

Todas as pessoas podem jogar por todos os lugares e n�o h� times, cada um/a joga por si.

O tempo de jogo � de 10 minutos.

? O objetivo do jogo � ser uma das tr�s pessoas a n�o ser queimada ao final, ou permanecer viva ao final do tempo combinado.

? Joga-se utilizando uma bola de borracha m�dia.

Ao come�ar a partida, o/a professor/a deve lan�ar a bola ao alto, para que as pessoas a disputem.

Enquanto a bola n�o estiver nas m�os de algu�m, todas as pessoas podem tentar peg�-la, mas n�o vale roubar a bola das m�os de outra pessoa.

? Quem tem a posse de bola dever� queimar as outras pessoas com a bola, entretanto, n�o � permitido correr com a bola nas m�os.

Ela pode ser lan�ada � frente, sendo rebatida para cima, para buscar na sequ�ncia, mas � proibido andar ou correr segurando a bola$5 minimum deposit online casinom�os ou bater no ch�o, como no handebol e no basquete.

? As pessoas queimadas devem abaixar-se, sentando ou ajoelhando no ch�o, e ficar paradas no lugar$5 minimum deposit online casinoque foram queimadas.

Assim, elas tornam-se amebas.

? As amebas podem retornar ao jogo caso consigam pegar as pessoas ainda vivas, encostando no corpo delas, que est�o correndo$5 minimum deposit online casinovolta, pois o jogo segue normalmente at� que a maior parte das pessoas tenha sido queimada.

Caso consiga, � permitido trocar a posi��o de quem estava de p� com quem est� abaixado/a, e assim a ameba primeira retorna para o jogo.

Outra forma de retornar ao jogo � segurando a bola, caso ela passe no raio de alcance quando se est� sentado/a.

? Para realizar a a��o anterior, as amebas n�o podem sair do lugar, devendo se manter ajoelhadas ou sentadas, com a possibilidade de se lan�ar na dire��o de seu alvo sem sair com os joelhos ou quadris do lugar de origem.

Essa a��o ocorre quando o/a professor/a anuncia "dia de chuva!".

Quando ele/a anunciar "dia de sol!", as amebas podem se locomover para tentar voltar ao jogo, por�m, para sair do lugar que foi pega, s� pode se locomover com pelo menos quatro apoios no ch�o.

? O/a professor/a deve alternar entre dia de chuva e dia de sol por diversas vezes ao longo do jogo.

Os crit�rios podem se relacionar com a dinamicidade que se espera para o jogo, com estrat�gias de deixar o jogo mais inclusivo etc.

Queimada real

Essa queimada se assemelha � queimada cl�ssica, quanto � utiliza��o dos espa�os, � din�mica de jogo, � divis�o de equipes etc.

Por isso, o espa�o de jogo ser� o mesmo daquela, mas a dura��o � indefinida, terminando apenas quando o objetivo for cumprido.

A grande diferen�a desta varia��o � que a queimada real conta com a presen�a de personagens com fun��es muito espec�ficas e importantes para as partidas.

Ap�s a divis�o das equipes, cada time dever�, separadamente e$5 minimum deposit online casinosegredo, definir quem entre seus/as jogadores/as representar� os seguintes personagens, com as respectivas fun��es:

? Rei: possui duas vidas;

? Bobo da corte: quando queimado/a,$5 minimum deposit online casinovez de se dirigir ao cemit�rio, vai para a linha central que divide a �rea dos vivos e, permanecendo sobre a linha, pode atrapalhar a equipe advers�ria;

? Traidor: quando queimado, conta quem � a rainha de seu time;

? Mago: quando queimado, tem a oportunidade de mandar outra pessoa$5 minimum deposit online casinoseu lugar por uma vez.

Quando queimado pela segunda vez, vai para o cemit�rio;

? Rainha: quando queimada, o jogo se acaba.

Nesse sentido, o objetivo do jogo � queimar a rainha advers�ria.

Lembre-se de que a identidade dos personagens n�o deve ser revelada � equipe advers�ria.

D� cinco minutos antes do jogo para que debatam entre si e definam quem ser� cada um/a dos/as personagens.

Ap�s o t�rmino de uma partida, se re�na com os e as estudantes, buscando entender os motivos das escolhas dos personagens.

Avalie, junto com eles e elas, se os argumentos caminham num sentido puramente estrat�gico e utilitarista � com chances de excluir ou privar outras pessoas � ou se foram argumentos pautados no di�logo igualit�rio,$5 minimum deposit online casinoque todas as pessoas acordaram conjuntamente todas as decis�es tomadas, sem que isso signifique diminuir ou aceitar a submiss�o de algu�m ou promover rela��es desiguais dentro da turma.

Chame a aten��o para a��es solid�rias feitas entre os/as estudantes e n�o aceite qualquer tipo de viol�ncia.

Proponha uma nova partida.

Modifique as equipes e d� novamente cinco minutos para definirem os personagens, retomando os pontos principais da conversa anterior.

Ap�s a nova partida, avalie novamente a situa��o com os/as estudantes, dando destaque para as a��es solid�rias.

Garrafobol

Este jogo � uma varia��o de queimada$5 minimum deposit online casinoque n�o se queimam as pessoas, mas sim objetos pertencentes a elas.

Para que seja poss�vel jogar, � necess�rio que se tenha uma garrafa pet para cada pessoa.

O espa�o de jogo ser� o mesmo da queimada cl�ssica, com uma altera��o no espa�o do cemit�rio.

O jogo ter� dura��o de 20 minutos.

? Cada jogador/a deve proteger suas garrafas utilizando seu pr�prio corpo que, neste jogo, � inteiro frio.

Ele/a pode proteger, tamb�m com seu corpo, a garrafa de um/a companheiro/a de equipe.

? O/a jogador/a que tiver$5 minimum deposit online casinogarrafa derrubada � pela bola ou acidentalmente � est� queimado/a, devendo deixar a garrafa do lado de fora do campo de jogo e se direcionar para o "cemit�rio".

A din�mica do cemit�rio funciona tal qual a da queimada cl�ssica, por�m nessa vers�o h� a expans�o do cemit�rio para as laterais da �rea dos vivos � naquela parte da quadra que h� diferen�a de tamanho entre a quadra de v�lei e a quadra de futsal.

Tal como exemplificado a seguir:

? Os mortos podem circular entre os tr�s cemit�rios livremente.

Cabe aos/as jogadores/as pensar a melhor estrat�gia.

? Dificuldade avan�ada: a partida deve ser jogada com duas bolas pequenas de borracha.

? Vence a equipe que queimar todas garrafas do outro time.

Em di�logo:

Nesta primeira parte, ao final das aulas, ou entre uma atividade e outra, promova um pequeno debate, buscando sempre retomar os conceitos$5 minimum deposit online casinorela��o �s regras, tempo e espa�o e �s observa��es que os/as estudantes podem fazer sobre os jogos, as intera��es etc.

Pergunte se algu�m poderia comentar como foi o processo de tomada de decis�o dentro de cada time, se algu�m achou que nem todas as pessoas foram igualmente ouvidas ou consideradas, se houve democracia deliberativa e representativa (argumentos ou votos), se algu�m observou que a fala n�o foi ocupada de forma igualit�ria etc.

Lembrando que fala igualit�ria n�o significa, necessariamente, que as pessoas tenham que falar todas pela mesma quantidade de tempo.

Espa�o de fala igualit�rio significa que todas as pessoas t�m espa�o e tempo para falar tranquilamente o que pensam, de forma respeitosa, e que seus argumentos s�o considerados pela qualidade da$5 minimum deposit online casinoargumenta��o, e n�o pelo papel que ocupam dentro de um grupo.

Al�m disso, ao passo que na democracia representativa considera-se o voto para tomada de decis�es, na democracia deliberativa as decis�es devem ser tomadas com base$5 minimum deposit online casinoconsenso total entre as pessoas.

Para isso, � preciso cuidar do respeito nas rela��es, do di�logo igualit�rio e da solidariedade.

Esta etapa pode ser dividida$5 minimum deposit online casinov�rias aulas, com as adapta��es que forem julgadas necess�rias.

Entretanto, mantenha os di�logos no in�cio e no final dos encontros (5 a 10 minutos cada), buscando se atentar ao dom�nio dos conceitos pelos/as estudantes, ao engajamento nas atividades propostas, � rela��o entre o que est�o aprendendo e o mundo da vida das crian�as e � qualidade da conviv�ncia.

3� Etapa: Trabalho$5 minimum deposit online casinogrupos

Inicie uma aula com a apresenta��o da proposta abaixo para a turma e d� um tempo para que tirem as d�vidas, estabelecendo o prazo de uma semana para que entreguem o trabalho.

Se for necess�rio, modifique os crit�rios de avalia��o e fa�a acordos com as crian�as, para que todos e todas consigam fazer os trabalhos a tempo.

Divida a turma$5 minimum deposit online casinogrupos de quatro ou cinco pessoas e, com base no que foi trabalhado anteriormente nas aulas e$5 minimum deposit online casinopesquisas que os/as estudantes poder�o fazer (via internet, conversando com pessoas da fam�lia, outros adultos ou estudantes mais velhos), proponha a seguinte atividade:I.

Objetivo da tarefa: criar um jogo de queimada.II.

Para isso, lembrem de tudo o que aprenderam e conversaram nas outras aulas.

Voc�s tamb�m podem realizar pesquisas para buscar outras formas de jogar, regras diferentes, outros espa�os e materiais que possam ser utilizados no jogo que ir�o criar (internet, conversando com pessoas da fam�lia, outros adultos ou estudantes mais velhos)III.

O que � preciso ter no jogo:

a) que seja um jogo$5 minimum deposit online casinoque as pessoas utilizem suas habilidades de precis�o, ou seja, jogar um objeto$5 minimum deposit online casinoum alvo (por exemplo, jogar a bola nas pessoas ou na garrafa, como j� experimentamos)

b) voc�s precisam definir juntas e juntos, dialogando com respeito entre si: o nome do jogo, o objetivo, o tempo de dura��o, o espa�o e as regras.

� O objetivo � aquilo que as pessoas devem fazer para ganhar o jogo (quando � um jogo competitivo), ou um desafio para fazer juntas (quando � um jogo cooperativo).

� O tempo de dura��o � a escolha de quantos minutos uma partida deve durar, ou se vai acabar somente quando o objetivo do jogo for alcan�ado.

� O espa�o do jogo: para isso, desenhe$5 minimum deposit online casinouma folha como � dividido o espa�o de jogo (se ele vai acontecer na quadra, desenhe a quadra, se ele for acontecer no p�tio, desenhe o p�tio) e destaque as partes que ser�o utilizadas no jogo, detalhando como elas ser�o utilizadas.

O espa�o de jogo � a divis�o dos lugares que cada pessoa deve ocupar na quadra.

Jogamos uma queimada$5 minimum deposit online casinoque o espa�o n�o tinha divis�es (queimada ameba) e outra$5 minimum deposit online casinoque o espa�o estava dividido$5 minimum deposit online casinov�rias partes (garrafobol).

� Em uma folha separada, escreva o nome de voc�s e o nome que voc�s dar�o ao jogo, bem como suas regras, uma embaixo da outra.

As regras devem dizer para os/as jogadores/as como eles e elas conseguem alcan�ar o objetivo do jogo, o que � permitido e o que � proibido fazer.

Tamb�m dizem como as pessoas devem ocupar os espa�os do jogo, se alguma parte do corpo � fria, se v�o ter uma, duas ou mais bolas etc.

c) Aten��o!! Os jogos criados n�o poder�o ser iguais a nenhuma das queimadas vivenciadas nas aulas.

Portanto, para concluir o trabalho voc�s dever�o apresentar um conjunto de pelo menos cinco folhas reunidas,$5 minimum deposit online casinoque:

� Na primeira folha, devem fazer uma capa para o trabalho, com o nome da disciplina, da/o professor/a e de cada integrante do grupo, al�m do nome do jogo.

Voc�s podem, ainda, incluir desenhos na capa do trabalho, que tenham rela��o com o tema;

� Na segunda folha, o desenho do espa�o de jogo.

� Na terceira folha, escrevam novamente o nome do jogo, o tempo de dura��o, o objetivo do jogo e as regras que foram acordadas no grupo.

� Na quarta folha,voc�s dever�o descrever as etapas de trabalho e como o grupo se organizou e trabalhou$5 minimum deposit online casinoconjunto, ou mesmo a divis�o das tarefas para construir o jogo.

Descrever como cada pessoa colaborou ao longo da cria��o do jogo.

� Na �ltima folha, voc�s devem escrever as refer�ncias que os ajudaram a ter as ideias que tiveram, onde buscaram ajuda para criar o jogo (sites que utilizaram para pesquisas, entrevista que fizeram com outras pessoas etc.).

Esse primeiro momento, de apresenta��o da proposta de trabalho, n�o deve durar a aula toda.

Por isso, antes de finalizar a aula proponha jogar novamente uma das queimadas descritas na etapa anterior.

Diga a eles e elas que v�o escolher juntos e juntas.

Se a decis�o n�o for un�nime proponha, que dialoguem para definir a escolha juntos e juntas, chegando a um acordo entre todas as pessoas.

N�o aceite a vota��o como op��o, pois � importante que cada crian�a apresente seus argumentos, uma por vez.

Proponha esse di�logo$5 minimum deposit online casinoroda e seja respons�vel pela modera��o do espa�o de fala.

As crian�as podem se inscrever para falar levantando a m�o e esperando a$5 minimum deposit online casinovez de ser chamada.

D� a vez da fala n�o por ordem de inscri��o somente, mas considerando quem falou menos (se uma crian�a j� falou e ela se inscreve de novo para falar, d� a vez para a que n�o falou$5 minimum deposit online casinoprimeiro lugar).

N�o permita que alguma crian�a fale por cima da outra, pois todas devem respeitar a fala e oferecer uma escuta atenta.

N�o tenha pressa para terminar esse debate, o mais importante � que as crian�as vivam o exerc�cio da democracia deliberativa, com base no di�logo igualit�rio (fala sincera e respeitosa, com escuta atenta), visando a resolu��o dos conflitos.

Se ainda houver tempo de aula, realizem o jogo escolhido por todo mundo.

Caso n�o d� tempo, retome a discuss�o na aula seguinte, com o objetivo de que cheguem a um acordo sobre o jogo e possam jog�-lo.

4� Etapa: Apresenta��o dos trabalhos e viv�ncia dos jogos

Nesta etapa final, os e as estudantes devem apresentar oralmente para a turma,$5 minimum deposit online casinoum tempo de 5-10 minutos, os jogos que foram criados e os processos que fizeram parte da cria��o, considerando cada um dos crit�rios escolhidos.

Ofere�a primeiro um espa�o de apresenta��o, que pode ser$5 minimum deposit online casinosala de aula, com a op��o de utilizarem a lousa caso queiram.

Depois, recolha os trabalhos e fa�a a corre��o, considerando os crit�rios necess�rios indicados no trabalho, a organiza��o do texto, a adequa��o dos conceitos e os procedimentos adotados.

Ap�s a apresenta��o de todos os grupos, proponha jogar os jogos criados.

Essas atividades podem ser desenvolvidas ao longo de duas aulas duplas ou tr�s aulas individuais, considerando o tempo de apresenta��o necess�rio para todos os grupos formados e mais a dura��o de cada jogo.

Caso tenham muitos jogos para pouco tempo planejado, escolha junto com a turma alguns dos jogos apresentados e proponha o crit�rio de jogar aqueles que s�o mais diferentes entre si.

Promova novamente o espa�o de di�logo, sempre que for necess�rio solucionar um problema ou decidir algo juntos/as.

Durante a viv�ncia dos jogos, proponha algumas an�lises a respeito da din�mica do jogo.

Caso alguma regra precise ser ajustada, assim como a adequa��o de espa�os e a��es, considere que � importante ter um jogo din�mico e com um n�vel de dificuldade desafiador, mas n�o imposs�vel de ser realizado.

Busque, tamb�m, analisar os objetivos e as formas que foram pensadas para alcan��-los.

Procure levantar perguntas sobre os ajustes que poderiam ser realizados, buscando direcionar a aten��o das crian�as para os problemas e ajudar a pensar nas solu��es.

Lembre-se, ainda, de realizar sempre um momento de di�logo no in�cio e no fim de cada encontro, tendo$5 minimum deposit online casinovista os conhecimentos e conceitos relevantes para a aula, assim como o cuidado com a conviv�ncia, promovendo uma corresponsabilidade com toda a turma, pela qualidade das intera��es entre todas as pessoas.

REFER�NCIAS

AUBERT, Adriana; FLECHA, Ainhoa; GARC�A, Carme; FLECHA, Ram�n; RACIONERO, Sandra.

Aprendizagem dial�gica na sociedade da informa��o.

S�o Carlos: EdUFSCar, 2020.BRASIL.

Minist�rio da Educa��o.

Base Nacional Comum Curricular, 2018.

CAPLLONCH BUJOSA, Marta; FIGUERAS, Sara; LLEIX� ARRIBAS, Teresa.

Prevenci�n y resoluci�n de conflictos en educaci�n f�sica: estado de la cuesti�n.Retos.

Nuevas tendencias en Educaci�n F�sica, Deporte y Recreaci�n, n.25, p.149-155, 2014.

SAND�A, Marcos Castro; GONZ�LEZ, Aitor G�mez; L�PEZ, Ana Maria Macazaga.

Aprendizaje dial�gico y grupos interactivos$5 minimum deposit online casinoeducaci�n f�sica.Retos.

Nuevas tendencias en Educaci�n F�sica, Deporte y Recreaci�n, n.25, p.174-179, 2014.

Plano de aula elaborado pela professora Milena de Bem Zavanella Freitas.

Coordena��o pedag�gica: prof.� Dr.

� Aline Bitencourt Monge